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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ONE OK ROCK - Wherever You Are (Legendado em Português)

Fanfiction: Um Amor Inesperado - Capitulo 01 - Segunda Parte


Continuação...
- Desculpa! - Ela abraçou o irmão. - Mas você não acha estranho ele nunca ter falado nada?
- Acho sim. Fora as outras coisas que dizem dele. Você ficou sabendo?
- É, eu ouvi alguma coisa dele ter poderes. Saiu até uma coluna no jornal.
- Sinistro. - Os dois ficaram em silêncio por um momento, fitando um ponto qualquer do qualquer.
- Eu cheguei a perguntar para mamãe, mas ela disse para mim esquecer tudo que eu ouvi. - Ela ainda mantinha o olhar fixo no nada. O que mais se ouvia eram coisas estranhas do seu pai.
- Bom, então vamos esquecer tudo isso. Eu só quero curtir minha irmãzinha mais um pouco já que ela vai ficar longe de mim. - Ele a apertou num abraço de urso. Mas, Sayumi se desvencilhou dos braços dele, tinha algo para entregar-lhe, não podia esperar mais nenhum minuto. - Que foi?
- Eu tenho um presente para você!
- Mas não é meu aniversário.
- E precisa ser, necessariamente, seu aniversário para mim presentear meu irmão? - Ela rodeou a cama indo até o criado mudo do outro lado, e pegou uma caixinha azul enfeitada com uma fita prata. Entregou para o rapaz, que a abriu ansioso. Dentro havia duas correntinhas, ele as tirou, pendurando-as no ar.
- São lindas. Mas, por que duas? - Perguntou, intrigado. Sayumi sorriu.
- Eu estava passeando com a mamãe no shopping, e passei em frente a uma loja de joias japonesas e as vi. Ichi, parece que até foi feito especialmente para nós dois, porque os nossos nomes já estavam gravados nela. A que tem o meu nome fica com você, e a que tem o seu, fica comigo. Deixa eu por em você, senta na cama, senão eu não vou conseguir por, você é muito alto. - O rapaz sentou-se, e ela subiu em cima da cama, ficando de joelhos atrás dele, passou a correntinha pelo pescoço e a prendeu. - Pronto! - Saiu da cama, voltando a ficar na frente dele. - Você ficou lindo... mais do que já é. - Ela corou de leve, ao elogiar o irmão.
- Você me acha bonito?
- Acho! Não só eu, mas todas as garotas da minha escola te acham bonito. Agora põe a minha. - Ela sentou-se na beirada da cama, entre as pernas dele, ficando assim de costas para o mais velho. Ele puxou os cabelos dela para o lado, passando a correntinha em volta de seu pescoço. Não resistiu, por estar tão perto dela, e lhe deu um beijo um pouco abaixo da orelha, fazendo a menina se arrepiar, ao sentir a boca dele tocar sua pele. Ele a abraçou forte, unindo suas mãos as dela.
- Você promete que nada vai nos separar, minha princesinha? - Perguntou, apoiando o queixo no ombro dela. Sua respiração roçava a pele da menina, fazendo a mesma fechar os olhos com a sensação maravilhosa que sentia.
- P-prometo!
- Nem mesmo a morte? - Ele insistia nisso, fazendo com que ela ficasse nervosa. Ela odiava falar em morte.
- Ichiro, pare de falar em morte, eu não gosto. Mas, nem mesmo ela, nada, e se ela vier nos separar, nos encontraremos em algum lugar de alguma forma. Porque eu te amo!
Ela virou o rosto encontrando com o olhar do mais velho. Aqueles olhos pareciam que iriam consumi-la. Como poderia sentir tal sentimento pelo próprio irmão? Não tinha explicação, e não seria ela que iria procurá-la. - Sayumi... - Seu hálito chocou-se contra o rosto dela, e todo seu corpo amoleceu.
A mão do mais velho contornou seu pescoço, trazendo-lhe para mais perto de seu rosto. Seus lábios se encostaram de leve. Aos poucos Sayumi sentiu a língua dele entrar em sua boca, e começar passear por dentro dela, em longas e deliciosas lambidas. Ela não sabia fazer aquilo muito bem. Somente copiou os movimentos do irmão, entrelaçando sua língua na dele. Gostava da sensação, era quente, molhado, nunca tinha experimentado tal prazer. Beijar a boca de Ichiro, era muito bom. Ela passou os braços por trás da nuca dele, e segurou firme no cabelo do mais velho... se pudesse passaria a vida toda ali, aninhada aos braços dele.
Ele pousou a mão no rosto dela, acariciando-a. - O que foi Yumi? - Perguntou, quando viu as lágrimas no rosto da mais nova. A menina desviou o olhar, o amava, mas sabia que nunca poderiam ficar juntos. Não respondeu a pergunta do irmão, apenas voltou a beijá-lo com mais fervor, volúpia, emaranhando seus dedos nos fios do cabelo do mais velho, levando-o a loucura. A falta de ar foi a unica coisa que os fez separar-se.
- Yumi... - Sussurrou, ofegante. A garota afundou o rosto na curvatura do pescoço dele, chorando incessantemente. - Não chora, meu amor. Vamos ficar juntos de alguma maneira. - Disse, enxugando as lágrimas da irmã. Mas Sayumi não tinha certeza disso. Seu coração doía só de pensar que nunca poderia viver esse amor. - Eu não sabia que sua boca era tão gostosa.
- I-Ichiro! - Foi só o que ela conseguiu dizer. Estava extasiada.
- Foi seu primeiro beijo? - Ele percebeu o quão desajeitada ela ficou.
- Sim! - Corou violentamente, ao responder a pergunta.
- Você gostou?
- Como eu poderia não gostar? Eu amei.
- Que bom, eu fico feliz! Esse vai ser o nosso segredo, está bem? - Ela concordou, meneando a cabeça. - Guarde este beijo para sempre. - Seus dedos contornaram o arco do lábio dela. - Agora eu vou para o meu quarto, tenho que terminar de arrumar umas coisas. - Ele levantou da cama indo em direção a porta. - Ah, obrigado pelo presente, nunca mais tirarei do pescoço. Eu te amo. - Sayumi sorriu sem jeito, enquanto via o irmão sair do quarto.
Se lançou na cama, desacreditando no que acabara de fazer. Tinha beijado seu irmão. O irmão. Como isso era errado. Mas tinha adorado. Se sentia nas nuvens, queria que aquela sensação de prazer nunca acabasse, nunca lhe abandonasse. Levantou-se, seus sentidos estavam bagunçados. Não podia perder tempo, tinha que continuar a arrumar sua mala. Essa seria a melhor viajem de sua vida. E quando voltasse, tudo seria diferente. Poderia viver seu amor intensamente.
- Posso entrar? - Uma voz familiar lhe despertou de seus sonhos acordada. Nem percebera a presença do amigo, que já tinha alguns minutinhos que batia na porta.
- Brian!! - Gritou, ao mesmo tempo que corria para abraça-lo. - Nossa eu ia te ligar, tenho uma ótima noticia. Você vai pirar.
- Fala logo, porque eu já estou pirando!
- Meu pai deixou eu ir para Miami com você! - O menino a encarou boquiaberto. Mas não demorou muito para sair de seu transe. Pegou a menina nos braços e começou a roda-la no ar. Sayumi o abraçava forte.
- Ahhh!!!, que máximo amiga! - Ele olhou para ela, fitando-a dos pés a cabeça, e percebeu um certo brilho nos olhos dela. - Sayumi, aconteceu alguma coisa? O seu olhar está diferente. - Sayumi engoliu em seco. Será que era tão obvio assim? Ela não podia dar bandeira.
- Não! Não aconteceu nada. Eu só estou contente por que vou poder viajar com a minha melhor amiga.
- Aiii eu adoro quando você me chama de amiga. - O menino sentou-se na cama, ainda encarando os olhos brilhantes dela.
- Porque? Você sabe quem sempre foi e sempre vai ser.
- Assim você me mostra que não tem preconceito pelo que eu decidir ser.
- Preconceito jamais. Hoje eu aprendi que todas as formas de amar são válidas.
- Nossa, sábias palavras Yumi. Mas agora vamos arrumar sua mala?
- Eu já arrumei. - Ela apontou para a mala em cima da cama.
- Você está de brincadeira, só pode. Você chama isso de arrumação? Tem certeza? - O garoto encarava a mala, com tudo jogado de qualquer jeito. - Estou te dizendo, aconteceu alguma coisa. Você não está bem.
- Eu estou bem. Só um pouco fora de órbita. - Não perderam mais tempo, logo foram guardando tudo que seria necessário para a viajem.
Algumas horas depois terminaram de arrumar de todas as coisas. Apesar da demora, Sayumi não guardou muita coisa, o que faltasse iria comprar lá. Desceram para cozinha, para tomar um lanche. Depois foram para sala assistir um pouco de tevê, enquanto assistiam, conversaram sobre a viagem. Onde iriam primeiro, em que hotel ficariam, quais as prais que vistariam. Papo vai papo vem, acabaram nem vendo a hora passar. Sua mãe entrou na sala para avisar de que já era tarde.
- Filha, já está um pouco tarde, é melhor o Brian ir para casa, sim? E eu e o seu pai vamos sair daqui a pouco. - Anunciou a mulher, com um olhar gentil.
- Tudo bem, eu já vou então! Yumi, até depois de amanhã.
- Até Brian! - Sayumi o acompanhou até a porta. Quando a fechou, olhou de cara feia para sua mãe. - A senhora poderia ter deixado ele ficar mais um pouco. - Resmungou.
- Vocês vão ter muito tempo para conversarem. Agora suba para o seu quarto, e vá tomar um banho e arrumar-se para deitar.
- Mãe, aonde vocês vão? A senhora viu que está chovendo? - Sayumi não gostava que seus pais saíssem em dias de chuva. Morria de medo de dormir sozinha.
- Minha princesinha, o seu irmão vai ficar em casa hoje.
- Mas sempre a Rebecca vem para cá dormir com ele.
- Eu falei com ele. Ele vai avisá-la que hoje não vai dar.
- Vocês vão demorar muito? - Perguntou, chorosa.
- Não vamos dormir em casa. Agora suba, seu banho já está preparado.
Sayumi subiu as escadas sem animo algum. Entrou no quarto cabisbaixa, e seguiu para o banheiro. A banheira já estava com aguá e espuma. Ela tomou um banho bem demorado. Terminou, saiu da banheira, pegou o roupão e o vestiu, enrolou uma toalha no cabelo e outra no corpo e voltou para o quarto. Parou em frente ao guarda-roupa, indecisa com o que vestir. Queria ficar bela, pois hoje ficaria só ela e o irmão em casa. Olhou mais uma vez para todas as camisolas penduras, e decidiu vestir uma de cetim branca, que ficava um pouco acima dos joelhos. Sentou-se na cadeira em frente a penteadeira. Penteou o cabelo, e colocou uma presilha de flor, no tom de branco e verde água. Sua mãe tinha deixado em cima da penteadeira, duas fitas de cetim no mesmo tom que a presilha.
- Você está linda, minha flor. - A mãe a elogiou, assim que entrou no quarto.
- Obrigada, mamãe. A senhora coloca as fitas para mim. - Agradeceu, entregando-lhe as fitas.
- Sim. - A mãe dela as colocou, um pouco acima dos cotovelos, entrelaçando-as, fazendo um pequeno laço no final. - Pronto, minha princesinha.
- Mãe, porque eu tenho que me arrumar para dormir? - Perguntou, curiosa. Aquilo parecia não fazer muito sentido para a garota.
- Meu amor, não devemos nos arrumar somente para sair. - Dizia enquanto penteava as pontas do cabelo da filha. - Na hora de dormir, nós mulheres, devemos estar belas também. Isso faz com que nossos maridos nos desejem mais ainda.
- Mas eu não tenho marido. - Disse, levantando-se da cadeira e olhando para a mulher.
- Mas eu já estou lhe ensinando. Agora vá deitar que o seu pai está lá embaixo me esperando.
A menina deu um meio sorriso. Caminhou até a cama e deitou-se, a mãe a cobriu com o lindo lençol de seda florido.
- Mãe, pega o usagui para mim?
- Você não larga mesmo esse coelhinho de pelúcia. - A mãe riu achando graça. Mesmo a menina já ter completado 15 anos insistia em dormir com a pelúcia.
- Foi o Ichi que me deu! É o meu favorito! - E apertou o coelhinho contra o peito.
- Eu sei. Boa noite, minha princesa. - A mulher deu-lhe um beijo no alto da cabeça, e afagou o rosto de Sayumi.
- Boa noite, mamãe.
A mãe dela saiu e encostou a porta do quarto. Já tinham se passado duas horas, e ela ainda estava acordado. Durante esse tempo a única coisa que fez foi ficar rolando na cama de um lado para o outro. Mal conseguiu fechar os olhos, numa tentativa de pegar no sono. A chuva estava muito forte, o que não ajudava em nada. Desde pequena tinha medo quando dava essas chuvas fortes. Por isso que não gostou quando a mãe disse que não ia dormir em casa.
Levantou-se agarrada com seu coelhinho, e foi até o quarto do irmão, a passas lentos, não queria acordá-lo, se o mesmo já estivesse dormindo. A porta estava aberta, mas ele não estava na cama. Ela foi andando bem devagar, e o viu na sacada, estava falando com alguém no celular, não tinha dúvida de que fosse a namorada do mais velho. O que lhe deixou bastante irritada. Mas ela não quis saber, ficou parada na entrada da sacada, surpreendendo-se por ele não a ter percebido entrar. O rapaz estava com uma calça de moletom preta, e sem camisa, as costas largas e bem definidas, fizeram Sayumi imaginar tocando-as. Ficou observando-o, quão belo ele era. Tinha um corpo de tirar o folego de qualquer mulher.
- Eu já falei, não vai dar para você vir hoje... porque meus pais saíram, e eu vou ter que ficar cuidando da minha irmã... - Ela gostou de ouvir o que ele disse, "Ele vai cuidar de mim.", pensou. - ... Rebecca ela acabou de fazer 15 anos, é uma menina, eu não sei porque você sente ciumes dela... é claro que eu a amo, ela é minha irmã... você precisa se internar.... - Sayumi ficou assustada ao ouvir que a namorada do irmão desconfiava de alguma coisa. Sentiu o coração bater mais rápido. Ninguém podia se quer imaginar que eles tivessem uma ligação que não passasse de amor de irmãos. - ... eu vou desligar.... tchau. - Desligou o celular furioso e bufando. Virou-se para voltar para cama, mas deu de cara com a pequena Sayumi atrás dele. - Sa-Sa-yumi? - Gaguejou, ao vê-la tão bela e... atraente. O rapaz passou as mãos pelos cabelos, respirando fundo, pensando no que dizer, porém Sayumi tomou a palavra primeiro.
- Me desculpe... entrar no seu quarto sem... bater na porta. Eu não te vi deitado, aí ouvi você falando no celular. Eu não quis te atrapalhar. - Ela corou pelo jeito como ele a olhava, deu as costas para ele, estava prestes a sair do quarto, quando ele a chamou.
- Yumi... - Ela parou no mesmo instante, voltando a olhar para ele. - Você nunca me atrapalha, princesinha. - Ele deu um sorriso torto para ela. - Nossa, você está ainda mais linda.
- Obrigada, Ichi. - Ela mordeu o lábio, feliz com o elogio do irmão. Mas algo estava a incomodando, o fato de não saber se Rebecca viria hoje. Ela estava num dilema, se perguntava ou não. Não queria ser intrometida, afinal, o que ela tinha a ver com aquilo? - Ichiro... - Fez uma pausa. Ele a encarou com uma sobrancelha erguida. - É... a Rebecca vai vir hoje?
- Não. - Seu corpo inteiro estremeceu. Parecia que ela tinha jantado borboletas, pois seu estômago estava numa agitação só. - Hoje, eu sou só seu.
Ele caminhou até ela, sustentando seu olhar. Entrelaçou os braços na cintura da mais nova e a beijou, luxuriosamente. Ela soltou o coelhinho, que caiu no chão sem fazer nenhum barulho, e lançou os braços em torno do pescoço dele. Sabia que era um beijo proibido, só que não podia resistir, era incapaz de resistir, não havia forças nela para isso. Quanto mais ele a beijava, mais ela queria... mais ela o desejava e vice-versa. Suas mãos dançavam no cabelo dele, fazendo com que gemidos baixos escapassem entre o beijo. Ichiro passou o braço por baixo das pernas dela, pegando-a de surpresa no colo, e a levou até a cama, deitando-a.
O coração dela acelerou, a respiração ficou fora de ritmo, ela se arrepiou quando ele começou a passear com a mão pelo seu corpo. Para acalma-la e distraí-la ele voltou a beija-la, dessa vez mais lentamente. Seus dedos deslizavam pela coxa dela, indo em direção a calcinha. Passou a ponta do dedo na feminilidade dela, ainda por cima do tecido.
- Ichi! - A menina fechou as penas, assustada, impedindo que o irmão continuasse. - Não pode colocar a mão aí. - Sua voz saiu fina e estridente. O mais velho percebeu que teria que ter mais cuidado, pois Sayumi ainda era virgem e era a primeira vez que estava sendo tocada tão... intimamente.
- Não se preocupe, meu amor. - Ele sorriu gentilmente, acariciando a parte interna da coxa dela. Sayumi mal conseguia se concentrar nas palavras do irmão. - Você quer sentir prazer? - Perguntou bem baixinho próximo ao ouvido dela. A mais nova engoliu seco. Mas era o que ela queria. Apenas balançou a cabeça, afirmando. - Então feche os olhos e relaxe. - Sussurrou.
Ela obedeceu. A mão de Ichiro escorregou entre as penas dela... puxando a calcinha de lado, levando os dedos para mais perto de seu intimidade, e começou a estimular o clitóris dela, levemente. Não existia sensação melhor que aquela. A menina gemia baixinho, com vergonha das reações que o corpo estava tendo. Era tudo muito novo... e tudo mudava por ser seu irmão ali, lhe dando prazer. A sensação de perigo pairando no ar era quase palpável.
- I-chi-ro... é gostoso... - Ela ainda mantinha os olhos fechados.
- E assim? - Perguntou, quando penetrou-lhe dois dedos.
- Ainn... - Gemeu. - Doí um p-pouco... mas não tira... é gostoso. - Ela se remexia nos dedos dele. - Ichiro... a gente vai... é... - Ela ficou corada só de pensar.
- Você quer saber se a gente vai transar?
- Uhum.
- Bem que eu queria, minha princesinha. Mas, eu não posso. Pelo menos não agora. Você é muito nova, e se a mamãe ou o papai descobre que você não é mais virgem, eu nem sei o que eles podem fazer. Por enquanto, eu só posso te dar prazer assim, te tocando com as mãos ou com a boca.
- Com a b-b-boca? - Gaguejou. Ele ia fazer sexo oral com ela? Sayumi quase enlouqueceu só de pensar a boca do mais velho em sua intimidade. Não era certo. Nada daquilo era certo. Aonde estava suas forças para dizer que tudo que estava acontecendo, não podia acontecer? Toda sua força tinha desaparecido, na verdade ela não tivera força desde do inicio.
- Eu vou te mostrar. - Ichiro tirou a única peça que lhe permitia um contato mais intimo com Sayumi, a calcinha, e abriu as pernas dela devagar, contemplando toda sua região intima. Sayumi podia sentir suas bochechas pegando fogo, de tão envergonhada que estava. - Você ainda é tão menina, Sayumi. - Ela apertou o lençol da cama, quando ele passou a língua por toda a extensão de sua intimidade. Seus movimentos com a língua eram rápidos, e isso fazia com que ela gemesse alto, segurando nos fios do cabelo dele, forçando-o contra sua vagina. Ichiro se lambuzava chupando a mais nova, deixando-a louca de tesão.
- Ichiro... Ohh... - Sua respiração estava frenética. Não conseguiria aguentar mais. Era inexperiente em sexo. Sentia que o orgasmo estava chegando. Arqueou o quadril e seu gemido saiu alto. - Ichiro! Ichiro! Eu estou sentindo alguma coisa escorrer nas minhas pernas.
- Calma, você gozou. Para ser mais fácil de você entender, é o que acontece quando, chegamos ao prazer máximo. - Explicou.
- Ah... isso é muito bom. - Sentia seu corpo todo mole que mal conseguia se mexer. - Sabia que sua boca está toda molhada?
- Sabia. - O rapaz sorriu maliciosamente, apoiando as mãos na cama, uma de cada lado do corpo da manina. - E você sabe o que eu vou fazer, agora?
- Não. - E sem avisar ele a beijou, melando-a com seu próprio gozo.
- Ichi! - A menina empurrou-o, passando a mão na boca. - Isso tem um gosto estranho.
- Eu gosto. Seu gosto é uma delicia. Yumi, você quer tomar banho comigo?
- Que nem quando eu era criança?
- É. Mas agora é diferente, você cresceu, não é mais uma criança. Por mais que tenha a inocência de uma.
- Eu quero! Mas eu não sou mais inocente. - Disse saindo da cama. - Não depois do que eu fiz hoje.
Foram para o banheiro. Ela foi a primeira a tirar a roupa, Ichiro ficou boquiaberto, ao ver o corpo da irmã. Era lindo, os seios não eram tão grandes, mas era proporcional ao pequeno corpo dela. Ele também tirou. Ela não conseguia tirar os olhos do membro dele que estava ereto.
- Desculpa princesinha, mais a culpa é sua.
- Minha?! - Ela olhou para ele assustada. - Mas eu não fiz nada!
- Calma! Ele fica assim porque eu estou excitado de te ver nua.
- Ele é grande.
- Você quer senti-lo?
- Como?!
- Vire de costas! - Ela virou, e ele abaixou um pouco o corpo dela e começou a roçar seu membro na intimidade dela. Ele queria penetrá-la, saber o quão quente ela era por dentro. Só que não podia. - Yumi, é melhor a gente parar!
- Porque?
- Porque se não eu vou acabar fazendo besteira.
- Mas a gente já está fazendo. E eu quero que você tire minha virgindade. - Disse, abraçando-o.
- Eu também quero, meu amor. Mas eu não posso fazer isso. Não agora. - Ichiro segurou o rosto da irmã entre as mãos, olhando em seus olhos azuis da mesma cor que os seus. Os dois pareciam esquecer do mundo quando cruzavam os olhares. Sayumi podia jurar que ele podia hipnotizá-la. - Você pode esperar? - Perguntou.
- Posso. Por você, eu espero o tempo que for preciso.
- Yumi, você não sente vergonha de falar e fazer isso comigo? Eu sendo seu irmão?
- É por isso mesmo, você é meu irmão. Eu não sinto vergonha.
- Você é incrível.
- Você é incrível! E eu te amo! - Declarou-se mais uma vez. Ficou na ponta dos pés e depositou um selinho no mais velho. - Agora vamos tomar banho, já estou ficando com sono. Eu nunca fiquei acordada até tão tarde.
Ela o puxou para dentro do box, e ligou o chuveiro. Eles tomaram banho, e aproveitaram para ficarem abraçados, enquanto a água quente caía em seus corpos. Ficaram longos minutos assim. Saíram e se vestiram. Ela vestiu-se do mesmo jeito que estava quando sua mãe saiu, para não levantar suspeitas. Descobrirem o que aconteceu naquele quarto estava fora de cogitação. Seus pais os matariam. Sem domarem mais, os dois se deitaram juntinhos. Ela nem sentiu falta do coelhinho, que ainda permanecia no chão, abandonado.
- Yumi, eu te amo!
- Eu também. Mas como podemos nos amar assim? Um amor que não é de irmão?
Eu te amo como irmã. Mas também te amo como mulher, sinto desejo por você. Eu não sei como. Só sei que te amo. Não sei descrever, não sei dizer... O que me provoca e me faz sentir esse amor... Sei apenas que não quero te perder... Sei apenas que só quero te fazer sorrir... Quero beijar teus lábios num eterno beijo.... Quero sentir teu corpo em pleno desejo... Quero amar-te a cada dia como se fosse o fim... Quero o teu calor puxando-te para junto de mim... Amo o teu doce e meigo olhar... Amo teu toque em minha pele... Amo saborear tua boca deliciosa... Amo... simplesmente Amo te Amar!
"Desejo meu coração no teu gravado... Desejo teu perfume no meu corpo quente... Desejo teu corpo que ansioso não mente.... Desejo teu desejar, tua loucura, teu pecado... Venero tudo o que faz o teu mundo... Venero teu sonho, tua paixão... Venero teu ser, tua voz, teu olhar profundo... Venero a tua essência, tua pele, minha tentação..."
"Sou louco por ti... Sou louco porque não sei viver sem ti... Sou louco porque me enlouqueces sem te ter... Sou louco porque te quero sempre comigo.... Será pouco para descrever o que sinto por você? Eu sei que é! Mas eu bem disse que não sabia descrever... No entanto uma coisa é certa... Mesmo que eu soubesse, nenhum poema deste mundo por mais belo e maravilhoso que fosse poderia alguma vez descrever o meu amor! Minha Princesinha, és a minha inspiração!"
Ao terminar de recitar o belo poema, os dois estavam chorando. Sayumi sentiu um aperto no coração, que jamais sentira alguma outra vez em sua vida. Não sabia o que era, só sabia que estava com medo. Muito medo. Abraçou mais forte Ichiro, que a retribuiu, com um beijo na testa.
- Ichiro é lindo! Mas eu estou com medo!
- Porquê?
- Eu tenho medo que alguma coisa venha nos separar.
- Nada vai nos separar. Eu prometo.
- Quando você chegar de viagem nós vamos embora. Vamos ficar juntos para sempre.
- É isso mesmo que você quer?
- É Ichi. Você também quer?
- É tudo que eu mais quero, meu amor. Passar a eternidade ao teu lado.
- Então tá! Quando voltarmos, vamos embora para uma ilha deserta, tá bom?
- Vamos sim, minha doce e inocente princesinha. Vamos passar a eternidade juntos.
Os dois dormiram ali abraçados. Se amavam mais que tudo na vida. Mas o destino tinha preparado para cada um deles... caminhos completamente diferentes.



Fanfiction: Um Amor Inesperado - Cap 01 - Primeira Parte


Notas: Ohayo, minna-san! Hoje estarei postando o primeiro cap de uma das minhas  Fanfictions. Você pode tanto acompanhar pelo Blog como pelo AS (AnimeSpirit), onde já está bem adiantado.
Ao iniciar a leitura, você irá pensar que é um original, como muitos pensaram... mas não é! São só os primeiros cap que só aparecem personagens criados por mim. Está fic é passada no Universo do Anime Naruto, porém, também passará num Universo Alternativo. Os três primeiros caps contém bastante falas, o que faz ficar um pouco cansativo. Mas, não se cansem, por favor, a fic vai se tornando cada vez mais interessante a cada cap. Reforçando, contém incesto, hentai, lolicon entre outros gêneros. E aqui, tudo pode acontecer. Então, não se espantem, Ok? Ah, e outra coisa, para quem não gosta desse tipo de fiction "Por favor, não leia! Você foi avisado." Agora para quem aprecia, seja muito bem vindo! 

Disclaimer: Todos os personagens do Naruto pertence ao Masashi Kishimoto. Não tenho nenhuma relação com eles. Não tenho a intenção de causar nenhum mal, confusão ou dor de cabeça. Então, por favor, não me processe... eu não conseguiria viver na cadeia e nem tenho dinheiro para pagar a fiança.
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Cap 01 - Primeira Parte

Eu Te Amo... Minha Princesinha


Cap 01
- Nossa, eu nem acredito que estou de férias! - Exclamou Sayumi, esticando-se no sofá. - Para onde vamos, mamãe? - Perguntou, enquanto apertava o botão do controle trocando de canal, calmamente.
- O seu pai decidiu que vamos para o Alaska! - Respondeu a mãe dela, já imaginando como a filha reagiria diante de sua resposta.
- O que?!!! - Ela gritou, levantando-se do sofá num solavanco, estupefata, deixando o controle se espatifar no chão. Alaska era o último lugar que a garota queria ir. Por ela preferia ficar em casa. - Não, eu não vou para o Alasca. Mãe, a gente mora no Canadá que é um lugar frio, e vocês querem ir para o Alaska, que é mais frio ainda. Eu pensei que vocês iriam pensar na minha proposta. Eu quero ir para Miami, mãe! - Choramigou.
- Sayumi, querida, seu pai e seu irmão querem ir esquiar no Alaska. O que eu posso fazer?
- Me deixar ir com o Brian. Os pais dele vão passar as férias lá. - Ela escancarou um sorriso. A mulher passou as mãos no cabelo, tentando manter a calma. Não acreditava que a filha ainda insistia nessa história.
- Sayumi, seu pai não vai deixar. Você sabe que ele não gosta desse seu amigo.
- Ele não gosta, porque é preconceituoso. - Cruzou os braços, fazendo bico. A expressão não lhe fazia jus... a menina era bela como um anjo. - Mãe, por favor... - Implorou, unindo as mãos uma na outra, como quem faz uma prece. E aquilo, realmente era uma. - Fala com ele. Se a senhora pedir eu acho que ele deixa.
- Porque você não pede para ele? - Retrucou a mãe.
- Tá bom. Aonde é que ele está? - Ela perguntou. A mulher arregalou as pálpebras, admirada com a coragem da filha. Sabia o que isso iria resultar... numa briga das feias.
- Ele está no escritório.
Sayumi caminhou até o outro comodo a passos largos. A ansiedade espalhando-se por seu corpo, fazia sentir-se frenética. Se seu pai deixa-se ela ir, seria a primeira vez que sairia sozinha. Podia sentir a sensação de liberdade tão próxima, que seu estômago se agitou em mil voltas. Parou em frente a grande porta de madeira, e respirou fundo. Ergueu a mão, mas num minuto recuou. Seria mesmo uma boa ideia?, pensou. Não seria nada fácil enfrentá-lo. Ele não era homem de voltar atrás com sua palavra... tentara inúmeras vezes convencê-lo de deixa-la sair sozinha, mas o homem era irredutível. Porém, ela tinha certeza que dessa vez seria diferente, ela conseguiria, com certeza, a aprovação do seu pai. Ela podia sentir. Bateu na porta duas vezes. E logo uma voz, rouca e áspera, ecoou de lá de dentro.
- Pode entrar. - Ordenou o homem numa voz firme. A menina girou a maçaneta, e abriu a porta aos poucos, dando antes, uma olhadela pela fresta.
- Oi papai! - Cumprimentou o seu pai, numa voz mansa e aveludada.
- Oi querida. - Seus olhos continuavam cravados nas papeladas em cima de sua mesa. Anotava, riscava, rasgava, guardava... Talvez não fosse uma boa hora para ter essa conversa. Mas, ela não desistiria tão fácil assim. Tinha chegado até ali, então, iria até o fim.
- Eu posso falar com o senhor?! - Sua voz saiu trêmula, suas mãos suavam, e o sangue em seu coração bombeava rapidamente.
- Seja breve. Ainda tenho muitas coisas para resolver antes de sairmos para viajar. Sobre o que quer falar? - Obvio que era sobre a viajem... Ela faria de tudo para não ir para o Alaska. Estava cansada de viajar para aquele lugar congelado. Sentou-se na cadeira em frente a mesa do homem e o encarou, mas não foi retribuída. O que lhe deixou ainda mais nervosa.
- É sobre isso mesmo... as férias. - Começou. Tentou deixar a voz uniforme, mas o nervosismo não lhe permitia isso. - A mamãe disse que o senhor resolveu ir para o Alaska, de novo.
- Isso mesmo. Eu e o seu irmão estamos planejando essa viagem a meses. - Ela sabia muito bem disso.
- O senhor não pensou nem um pouquinho sobre irmos para Miami?
- Filha, vamos deixar para irmos nas próximas férias, ok?
- Papai, eu não quero ir na próxima, eu quero ir nessas férias.
- Sayumi, todas as reservas já foram feitas. - Sem dar muita importância ao pedido da filha, continuou a mexer nas papeladas.
- Então, sabe o que é? Os pais do Brian estão indo para lá. Bem que o senhor poderia me deixar ir com eles!
- Sayumi Austin, não, você não pode ir com eles!!! - Bradou o homem, com grande ferocidade.
- Porque?! Me dá um motivo, papai?! - Ela se levantou da cadeira também, gritando. Já estava cansada de não poder fazer nada. Cansada de toda essa proteção.
- Simplesmente porque eu não quero que você vá!! - Suas mãos bateram com força na mesa, ato este que deixaram marcas fundas na madeira. Sayumi afastou-se, assustada, encolhendo-se junto a parede. Seus olhos arregalados, estavam encharcados de lágrimas.
- O que está acontecendo aqui?! - A mãe dela adentrou o comodo abrindo a porta num rompante, quase tirando-a do lugar. - Porque essa gritaria?! - Ela encarou o marido atrás da grande mesa, este bufava, completamente nervoso; em seguida seus olhos varreram o local encontrando a filha, que mais parecia um fantasma de tão branca que estava. - Sayumi, minha pequena! - Ela correu para o lado da menina, abraçando -a fortemente. - O que foi, princesinha?
- Sayumi veio me pedir para deixá-la viajar com aquele garoto esquisito! - Expôs para a mulher, tirando os óculos e jogado-os em cima da mesa com uma violência exagerada.
- Ele não é esquisito! - As palavras saíram em meio aos soluços.

- Toda vez que ele chega aqui, a primeira coisa que faz é perguntar sobre o seu irmão. Para mim, isso é esquisitice, sim.

- Meu amor se acalme! - A mulher saiu de perto de Sayumi, indo agora para perto do marido, e lhe deu um beijo na testa. Assim o mais velho logo se acalmou. A menina continuava no mesmo lugar imóvel, como um bichinho indefeso. Os pensamentos formulando algo que pudesse convencê-los de lhe deixar viajar. Agora mais do que nunca, ela desejava isso. Queria ficar longe daquela casa o quanto antes. - Filha, vamos conversar sobre isso uma outra hora. - Pediu a mulher.

- Não, mãe, outra hora não. Eu não posso fazer nada. Eu não posso sair com os meus amigos... eu já tenho quinze anos e nem posso namorar. Para ir pra escola tem que ter dois seguranças na minha atrás de mim, vigiando cada passo que dou. Sem contar com o motorista, que na hora que eu saiu do portão ele está lá, me esperando. Eu pareço uma prisioneira. Eu queria me sentir como uma garota normal, entendem? Vocês me tratam como se eu fosse uma boneca de porcelana, que com qualquer toque eu posso quebrar... uma princesa, proibida de descer do topo do castelo. Até quando vai ser assim? - As palavras vieram num jorro, fazendo com que os dois soltassem um risinho quase imperceptível. É, a menininha deles estava crescendo, mas eles não queriam enxergar isso.

- Você é minha princesinha. E eu não faço isso por mal. Eu só quero te proteger. - O homem soltou um longo suspiro, arrependido de ter gritado e se alterado na frente da filha.

- Eu sei pai. Mas às vezes eu acho que vocês passam do limite. Uma hora eu vou ter que me virar sozinha. - Ela não estava nada contente, pelo visto não tinha adiantado de nada todo essa gritaria e afronta. Sayumi abaixou a cabeça, escondendo as lágrimas que vieram com mais intensidade. - Eu vou para o meu quarto. - Deu as costas para os pais, indo em direção a porta.

- Espera Yumi. - Chamou-lhe seu pai. Ela parou, tornando a olhar para eles. O homem saiu de trás da mesa, e foi até ela, tomando-lhe nos braços num abraço terno e apertado. - Tudo bem, eu deixo você ir, mas só dessa vez. - Acabou cedendo ao pedido da filha, sentindo-se de certo um fraco e derrotado. Coisa que ele odiava se sentir.

- Sério papai?! - Perguntou, quase não acreditando no que estava ouvindo. A expressão de tristeza abandonando seu belo rosto, tomando o lugar de um sorriso que mostrava todos os dentes. Os pais riram do jeitinho dela.

- É sério. Com o meu coração nas mãos, mas eu deixo. - Beijou-lhe a bochecha, causando-lhe cocegas por causa da barba. - O que eu não faço para te ver feliz? Porém tem que me prometer uma coisa? - Ela sabia que teria certas condições. Não importava, isso era o de menos... o importante é que ela iria para o lugar dos sonhos. - Vai ter que me ligar três vezes ao dia, e prometer que vai ter juízo. - Isso seria fácil para ela.

- Eu prometo papai. Juízo o senhor não precisa nem pedir, isso eu tenho de sobra, foi o senhor mesmo que me ensinou a ter.

- Eu sei.

- Que bom que tudo se resolveu. - A mãe estava em jubilo. Odiava ver sua amada família brigando. - Eu não gosto que briguem. - Abraçou os dois, carinhosamente.

- Eu amo vocês dois demais! - Exclamou Sayumi, demonstrando o quanto estava feliz por ter conseguido a aprovação do pai.

- Eu também te amo minha filha.

- Eu também, minha princesinha. - Sussurrou a mãe, com lágrimas nos olhos, dando um beijo na testa da pequena.

- Então eu vou para o meu quarto arrumar minhas coisas.

Sayumi saiu correndo do escritório, saltitante. Aquilo só podia ser um sonho. Não conseguia acreditar que pela primeira vez, em sua vida, se sentiria uma menina normal. Sem seguranças, sem motorista, sem pai, mãe, mas... não, não queria pensar nisso agora. Subiu a escada de dois em dois degraus, entrando em seu quarto. Subiu em cima da cama e começou a pular. Estava nas nuvens, irradiando felicidade.

Nem percebeu quando seu Irmão parou em frente ao seu quarto. O rapaz ficou ali observando a irmã extravasar a alegria. Seus olhos brilhavam.

- O que que deu em você, sua maluquinha? - Perguntou. A voz de nenhuma maneira assustou Sayumi, muito pelo contrário, fez seu coração saltar dentro do peito. Escancarou um sorriso do tamanho do mundo ao contemplar o mais velho.

- Ichiro!!! - Gritou. Saltou da cama correndo em direção a ele pulando em seu colo. O jovem a segurou, prendendo-a em seus braços. - Você não vai acreditar se eu te contar?

- Então me conta? Talvez eu acredite.

- O papai me deixou ir para Miami com o Brian! - Ela se soltou dos braços de Ichiro, abriu a porta do guarda-roupa e tirou a mala de lá de dentro, jogando-a em cima da cama. Nem percebeu o quanto o rapaz entristeceu-se.

- Você não vai... para o Alaska... com a gente? - Mal conseguiu pronunciar a frase. Desviou os olhos da menina, mirando o corredor da casa. Aquilo era a pior noticia que poderia ouvir.

- N-não! - Ela respondeu, mordendo o lábio. Odiava ver aquele que mais amava aborrecido. Não era justo. Mas ela queria se sentir livre. - Mas não fica triste, eu prometo que quando voltarmos de nossas viagens, vamos fazer uma só nos dois, tá bom? - Anunciou, jogando algumas peças de roupas de qualquer jeito dentro da mala.

- Então nós vamos para uma ilha deserta. - Declarou, com um sorriso malicioso brincando em seus lábios. Sayumi, o encarou, confusa.

- Ilha deserta, Ichiro? O que eu faria numa ilha deserta? O nome já diz tudo... deserta. - A menina deu de ombros. Não entendo, realmente, o que o irmão quis dizer.

- Você é tão inocente e doce. Eu gosto disso em você, sabia? Nosso pai a soube criar muito bem. Sorte do homem que terá você só para ele. Eu terei muita inveja dele. - Sayumi congelou com aquelas palavras, não, não podia ser o que ela estava pensando. Não da parte dele, ela era uma criança aos olhos dele, assim pensava.

- Porque, Ichi? - Seus olhos perambulavam dentro das orbitas, procurando por uma resposta.

- Porque eu queria você só para mim. Eu cansei de esconder o que eu sinto por você, Sayumi. - Ele aproximou-se dela, lentamente, rompendo qualquer distância. Passou uma das mãos pela nunca dela, sentindo a pele macia, sedosa, em seus dedos. A maia nova fechou os olhos, deixando que um gemido abafado lhe escapasse dos lábios entreabertos, parecia ter fogo em seu corpo... um fogo que lhe consumia das pontas dos pés até o alto da cabeça. Não, ela não podia deixar que ele continuasse...

- Ichiro... - Pronunciar o nome dele, ainda sentido seu toque no corpo, causou-lhe sensações nunca sentidas antes, choques, arrepios, calafrios em todas as partes do corpo. - ... nós... nós somos irmãos. Isso é errado, não podemos ficar juntos. - Ficar com ele... Isso era tudo que ela mais queria, mas o medo não lhe permitia cometer uma loucura, uma insanidade dessas. - Sem contar que você é mais velho do que eu. E se o papai ouve você dizendo uma coisa dessas, ele te mata, e me manda para um convento. Você sabe como ele é rigoroso com certas coisas. Por isso que ele não me deixa namorar, ele morre de ciumes de mim.

- Velho Yumi? Eu só tenho 23 anos. E ele pode me matar, se quiser. Mas nem a morte pode nos separar. Sabe porque? - Ela não respondeu. Estava presa nos olhos azuis de Ichiro, parecia que estava enfeitiçada. O único som que se podia ouvir dela, eram as batidas de seu coração, que tinham se tornado audíveis demais. Era quase constrangedor. - Porque eu te amo, minha princesinha. E eu daria um jeito de voltar só para ficar com você. - Disse, acariciando o rosto da menina que fechou os olhos para sentir melhor o toque dele.

- Eu também te amo, Ichiro. - Sim, ela o amava com todas as forças, sempre o amou. Mas não queria acreditar nesse sentimento que insistia em crescer mais e mais. Era um sentimento proibido. Porém, tudo mudara, ele também sentia o mesmo por ela. Agora, mais do que nunca, ela lutaria para vivê-lo. - Mas não fale em morte, eu não quero que você morra para poder ficar comigo. - Ela ficou nas pontas dos pés, e deu um selinho no mais velho. - Esse vai ser o nosso segredo.

- Sim, será o nosso segredo. - Concordou.

- Vamos deixar a ilha deserta para uma outra vez. E, que tal, pedirmos para papai nos levar para onde ele nasceu? - Ela morria de curiosidade em conhecer a terra natal do pai. Mas, por motivos que ela desconhecia, seu pai nunca quisera que eles conhecessem o lugar.

- Para o japão?

- Sim. Ele nunca fala nada. Nem sabemos se temos parentes lá.

- Yumi, você conhece as regras! Se o papai te ouve falando no lugar onde ele nasceu, você que vai levar uma bronca. - A menina encolheu os ombros. Ichiro tinha razão, seu pai odiava que falassem daquele lugar.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Konnichiwa, minna-san!

Para esse feriado de natal trago para vocês um mangá super fofo, engraçado e leve! Uma one-shot, para ser mais exata! Vale a pena conferir!

Real Kiss


Autor: Kaho Miyasaka
Gênero: Shojo, Romance
Ano Publicação: 2008
Editor: Shogakukan
Volumes: 1
Haruna é uma garota que acabou de terminar com seu namorado, e Fujikawa, do Instituto Playboy a persegue ...mas ela não quer nada com ele, pois ele nunca teve um relacionamento sério com uma garota. O que vai acontecer então?

Obs: Tentei encontrar outro site para o download, porém não tive sorte. Felizmente tenho ele no meu Skydrive. Qualquer dificuldade é só me comunicar.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

AnimeSpirit


Yoo... Sejam Bem Vindos ao meu blog. Aqui você vai encontrar diversas postagens desde de fanfictions (de minha autoria), mangás para downloads, animes a simples imagens que estarei postando. Também farei top 10 de casais, personagens preferidos e lindos (tanto para as meninas como para os meninos). Espero que gostem e se divirtam.